quarta-feira, 23 de abril de 2008

ORGANIZAÇÃO E APOIO

Organização:
PPGA-UFES (Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo).

Patrocínio:
FACITEC (Fundo de Apoio à Ciência e Tecnologia do Município de Vitória).
FAPES (Fundação de Apoio á Ciência e Tecnologia do Espírito Santo).
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Apoio:
21º SR IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).



Programação Definitiva:

1° Dia (24/06).
Horário/Programa.
08h30min às 09h00min. Inscrições e credenciamento.
09h00min às 09h20min. Abertura
09h20min às 10h10min. Conferência de abertura. Prof. Ph.D. Pedro de Almeida Vasconcelos (UFBa).Tema: ‘Agentes modeladores das cidades coloniais’.
10h10min às 10h30min Coffeebreak

10h30min às 11h10min Palestra. Prof. Dr. José Belmont Pessoa (UFF).
Tema: ‘O papel das aldeias e vilas na conquista e construção do território brasileiro’.
11h10 às 11h50min Palestra. MSc. Alfredo Henrique Caldas de SouzaTema: ‘A Atuação da Engenharia Militar nas cidades e vilas coloniais’.
11h50min às 12h10min Debates.

12h10min às 14h00min Almoço.
14h00min às 14h40min Palestra: MSc. Letícia von Krüger Pimentel (21ª SR/IPHAN)Tema: ‘Tombamento de sítios urbanos. A Atuação do IPHAN no Espírito Santo’.
14h40min às 15h20min Palestra: Especialista Carol de Abreu. (21ª SR/IPHAN)Tema: ‘O Convento da Penha na Preservação do Patrimônio Ambiental Urbano de Vitória’.
15h20min às 15h40min Coffeebreak
15h40min ás 16h20min Palestra: Rogério Piva (Arquivo Público do Estado do Espírito Santo). Tema: ‘O acervo documental do arquivo público do estado do Espírito Santo: fontes para o estudo do espaço urbano em Vitória no período colonial’.
16h20min às 16h40min Debates
16h40min ás 18h00min Mesa Redonda: Agentes modeladores das cidades coloniais e da Vila da Vitória. A preservação das permanências urbanas coloniais de Vitória. Participantes: Prof. Ph.D. Pedro de Almeida Vasconcelos (UFBa); Prof. Dr. José Belmont Pessoa (UFF); MSc. Alfredo Henrique Caldas de Souza; MSc. Letícia von Krüger Pimentel (21ª SR/IPHAN); Especialista Carol de Abreu. (21ª SR/IPHAN); Rogério Piva (Arquivo Público do Estado).
Coordenadores: Prof. Dr. Nelson Pôrto Ribeiro (UFES-PPGA) e Profa. Luciene Pessotti (UFES-PPGA).
18h00min Encerramento.


2° Dia (25/06).
Horário/Programa.
09h00min às 09h50min Conferência. Prof. Ph.D. Maurício de Almeida Abreu (UFRJ)Tema: ‘Mapas Conjecturais como substitutos de representações cartográficas do passado’.
09h50min às 10h30min Palestra. Profa. Luciene Pessotti (UFES-PPGA)Tema: ‘Vila de Nossa Senhora da Vitória: por uma perspectiva urbana no Brasil colonial.’.
10h30min às 10h50min Coffeebreak
10h50min às 11h30min Palestra: Prof. Dr. Nelson Pôrto Ribeiro (UFES-PPGA)Tema: ‘Aspectos da urbanidade da Vila da Vitória ao longo do século XIX’.

11h30min às 12h00min Debates.
12h00min às 14h00min Almoço.
14h00min às 14h40min Palestra: Profa. Dra Clara Luiza Miranda.Tema: ‘Projeções da enunciação: A cartografia portuguesa da Baía de Vitória (séc. XVI-XVIII)’.
14h40min às 15h20min Palestra: Prof. Especialista Dalmo Vieira Filho.
Tema: Não disponibilizado.
15h20min ás 16h10min Conferência de encerramento: Prof. Dr. Walter Rossa (Universidade de Coimbra) Tema: Morfologia e medida da cidade portuguesa: instrumentos, métodos e resultados na sua pesquisa.

16h10min às 16h30min Coffeebreak
16h30min às 18h00min Mesa Redonda: Vila Vitória: Por uma perspectiva urbana no Brasil colonial.
Participantes: Prof. Ph.D. Maurício de Almeida Abreu (UFRJ); Profa. Dra Clara Luiza Miranda; Prof. Especialista Dalmo Vieira Filho; Prof. Dr. Walter Rossa.
Coordenadores: Prof. Dr. Nelson Pôrto Ribeiro (UFES-PPGA) e Profa. Luciene Pessotti (UFES-PPGA).
18h00min Encerramento.


RESUMOS:

Msc. ALFREDO HENRIQUE CALDAS DE SOUZA
Arquiteto. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (2003).
A ATUAÇÃO DA ENGENHARIA MILITAR NAS CIDADES E VILAS COLONIAIS:
A atuação da Engenharia Miliar na América Portuguesa. A formação dos engenheiros militares e sua atuação no Império UltraMarino. A traça e os projetos das obras de defesa nas cidades coloniais. Os Engenheiros Militares e a atuação no Brasil e na Bahia. O projeto da cidade e das primitivas defesas de Salvador em 1549. A morfologia urbana e a Engenharia Militar. O levantamento de José Antônio Caldas na Vila de Nossa Senhoa da Vitória, Capitania de Espírito Santo.

Especialista CAROL DE ABREU
Licenciada em Artes Plásticas e História da Arte (UnB). Especialista em Antropologia Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (1992). Superintendente da 21ª SR do IPHAN.
O CONVENTO DA PENHA NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL URBANO DE VITÓRIA:
A palestra tratará da construção do processo de reconhecimento e valorização do patrimônio ambiental urbano de Vitória sob a ótica da atuação institucional, voltada para a proteção das referências culturais e paisagísticas tombadas pelo IPHAN em sua relação com a cidade, considerando e apropriando a dinâmica de sua ocupação e crescimento. Nesse contexto, será apresentado um panorama das ações realizadas pelo IPHAN em Vitória, em especial os estudos para a proteção da visibilidade do conjunto formado pelo Outeiro e Convento da Penha, a partir de algumas das visadas privilegiadas desde o traçado urbano da capital, ampliando a discussão para o reconhecimento de sua significância na ambiência da Baía de Vitória.

Profa. Dra. CLARA LUIZA MIRANDA
Arquiteta. Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004). Professora Adjunta do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFES (2005) Professora do PPGA-UFES.
PROJEÇÕES DA ENUNCIAÇÃO: A CARTOGRAFIA PORTUGUESA DA BAÍA DE VITÓRIA (SÉC. XVI-XVIII):
Objetiva-se entender o funcionamento do sistema projetivo da cartografia portuguesa da Baía de Vitória (Séc. XVI-XVIII), verificar os efeitos de sentido instalados por esses procedimentos, com a finalidade de estabelecer o lugar político e epistemológico dos mapas estudados. A cartografia, forma de dominar o conhecimento do mundo nos Séculos XV e XVI, possibilita estabelecer transversalidades entre técnicas de representação e técnicas de controle do território. Mediante essa cartografia a história da Baía de Vitória se espacializa, se expressa por meio dos mapas das entradas coloniais, o isolamento a que foi submetida no período do ouro das Minas Gerais e nas primeiras tentativas de rompimento do isolamento da província.

Prof. Especialista DALMO DE OLIVEIRA FILHO
Arquiteto. Especialista na Área de Proteção e Valorização do Patrimônio Cultural (UFBA/IPHAN/UNESCO). Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e Diretor do Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN.
METODOLOGIA DE INVENTÁRIO E TOMBAMENTO DE SÍTIOS HISTÓRICOS NO BRASIL. O CASO DE SÃO FRANCISCO DO SUL (SC):
Uma seqüência lógica de ações na área do patrimônio cultural pode ser dividida em três fases principais: conhecer, preservar e valorizar. Foi essa a seqüência praticada em São Francisco do Sul. A proteção do centro histórico da cidade foi conseqüência de amplo inventário efetivado no litoral de SC, mapeando núcleos históricos e bens isolados. Logo após a proteção, debateu-se sobre o significado do centro histórico tombado e seus reflexos na vida econômica e social do município e da região. Foi utilizado o lema: o IPHAN não trabalha apenas com o que representa o passado: trabalha principalmente com o que precisa fazer parte do futuro. Atualmente a cidade é apresentada como exemplo, conhecendo franco desenvolvimento e ampliação dos padrões urbanos de qualidade de vida.

Prof. Dr. JOSÉ SIMÕES DE BELMONT PESSÔA
Arquiteto (UFRJ). Doutor em planejamento urbano pelo Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza (1992). Professor Adjunto do Departamento de Urbanismo da UFF (2002).
O PAPEL DAS ALDEIAS E VILAS NA CONQUISTA E CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO.
Na América, o desafio posto aos portugueses era conquistar um território completamente desconhecido, onde a posse e a descoberta eram praticamente simultâneas, exigindo o controle dos nós geográficos lentamente encontrados, que passavam a serem os pousos na terra inóspita, capazes de garantir o já descoberto e permitir as futuras incursões. O conquistador submetia a paisagem natural a um modelo próprio de projeto espacial, condicionando o modo como o sítio foi transformado. Vilas e aldeias desempenharam um papel fundamental nesse processo, seja como fruto de um claro propósito ou como mero reflexo da sujeição do colonizador ao território americano.

MsC. LETÍCIA VON KRÜGER PIMENTEL
Arquiteta. Mestre em História e Preservação do Patrimônio Cultural pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura – PROARQ/FAU/UFRJ. Chefe da Divisão Técnica da 21ª SR do IPHAN (2004).
TOMBAMENTO DE SÍTIOS URBANOS: A ATUAÇÃO DO IPHAN NO ESPÍRITO SANTO:
A palestra tratará do tombamento de sítios urbanos no Estado do Espírito Santo pelo IPHAN. Para ilustrar as ações que orientam a atuação do Instituto nessa área, será relatada a metodologia adotada para encaminhamento do primeiro processo de tombamento de sítios urbanos realizada na unidade do IPHAN no Espírito Santo, o conjunto arquitetônico de Muqui. A explanação apresentará todo o caminho percorrido até a formação do processo, desde a identificação do bem, as motivações institucionais e sociais, as diretrizes de preservação adotadas, os procedimentos e instrumentos de reconhecimento de valor e a atuação institucional junto aos atores envolvidos no processo.

Profa. Dra. LUCIENE PESSOTTI
Arquiteta. Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (2005).
Professora visitante do PPGA-UFES e pesquisadora da FAPES/CNPq (2007).
VILA DE NOSSA SENHORA DA VITÓRIA: POR UMA PERSPECTIVA URBANA NO BRASIL COLONIAL:
A Vila de Nossa Senhora da Vitória e as principais características de seu traçado urbano no período colonial. Influências em sua morfologia urbana das referências eruditas e vernaculares. A participação da Igreja Católica na estruturação do espaço urbano de Vitória. Particularidades na forma de apropriação do chão urbano pelas ordens religiosas. A atuação da Engenharia Militar. Representação cartográfica da vila no período colonial em hipóteses de sua morfologia urbana elaborada em mapas temáticos de síntese.

Prof. Ph.D. MAURICIO DE ALMEIDA ABREU
Geógrafo. Doutor em Geografia pela Ohio State University (1976). Professor Titular do Departamento de Geografia da UFRJ (1998).
MAPAS CONJECTURAIS COMO SUBSTITUTOS DE REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS DO PASSADO:
Um dos maiores problemas enfrentados pelos que estudam as vilas e cidades do Brasil colonial é a ausência de representações cartográficas que elucidem antigas formas urbanas. Para superar este obstáculo, propõe-se a elaboração de mapas conjecturais. Mapas conjecturais não são representações fiéis do passado, mas se aproximam dele, pois são confeccionados a partir de fontes documentais confiáveis, que precisam ser cuidadosamente manipuladas. Há passos metodológicos que devem ser seguidos na sua elaboração, alguns dos quais são discutidos neste trabalho. Exemplos do Rio de Janeiro colonial servem de ilustração.

Prof. Dr. NELSON PÔRTO RIBEIRO
Arquiteto. Doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000).
Professor Adjunto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFES (2002) Professor do PPGA-UFES.
ASPECTOS DA URBANIDADE NA VILA DA VITÓRIA AO LONGO DO SÉCULO XIX:
Esta comunicação propõe-se a estudar o desenvolvimento da Vila da Vitória ao longo do século XIX: a transformação da pequena vila estagnada desde o século XVIII pelo constrangimento da política defensiva da região das minas implantada pela coroa portuguesa, em uma urbe na acepção clássica desta palavra. A constituição dos serviços urbanos básicos. A retomada do planejamento do crescimento. O desenvolvimento da construção civil e da cidade sob a ótica das novas técnicas construtivas e o papel dos engenheiros civis; a nova classe de profissionais que expressa a modernidade do século XIX.

Prof. Ph.D. PEDRO DE ALMEIDA VASCONCELOS
Geógrafo. Doutor em Geografia (Ph.D) pela Université d´Ottawa, Canadá (1985). Professor Titular em Geografia, Universidade Federal da Bahia (1987)
AGENTES MODELADORES DAS CIDADES COLONIAIS:
A origem da noção de agentes modeladores. O debate interdisciplinar sobreagentes e atores. A aplicação da noção de agentes modeladores nas cidadescoloniais brasileiras. O papel do Estado nos seus diferentes níveis. O papel daIgreja Secular e das Ordens Regulares. O papel das Ordens Leigas. O papel dosAgentes Econômicos externos e internos. O papel da população, seus diferentescomponentes e dos movimentos sociais. A aplicação dos agentes modeladores emSalvador na longa duração.

ROGÉRIO FRIGERIO PIVA
Historiador. Diretor Administrativo do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) (1998).
O ACERVO DOCUMENTAL DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: FONTES PARA O ESTUDO DO ESPAÇO URBANO EM VITÓRIA NO PERÍODO COLONIAL:
A presente palestra irá abordar sobre fontes documentais pertencentes ao acervo do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo que apresentam permanências relativas ao traçado urbano e arquitetônico da antiga vila à época das grandes obras de remodelação da capital. Apesar de não possuir uma quantidade expressiva de fontes produzidas no período colonial sob sua custódia, o APEES dispõe de rico acervo cartográfico, iconográfico e textual e bibliográfico sobre o século XIX e início do século XX e, é a partir destes testemunhos tardios que se apresenta uma “Cidade da Victória” plenamente colonial nos primeiros anos do século XX.

Prof. Dr. WALTER ROSSA.
Arquiteto. Doutor em Arquitetura pela Universidade de Coimbra (2001). Professor do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra.
MORFOLOGIA E MEDIDA DA CIDADE PORTUGUESA: INSTRUMENTOS, MÉTODOS E RESULTADOS NA SUA PESQUISA:
O estudo do urbanismo português no mundo tem vindo a ser desenvolvido essencialmente de acordo com os parâmetros e métodos gerais da História, em especial da História da Arte. O pecúlio de conhecimento de que já dispomos permite-nos agora poder desenvolvê-lo também segundo métodos que, não sendo exclusivo, são os da Arquitetura, designadamente o desenho. Por outro lado o desenvolvimento tecnológico tem colocado à nossa disposição ferramentas que não só facilitam, como permitem ampliar e aprofundar essas perspectivas de abordagem. Nesta comunicação serão abordados e discutidos alguns aspectos desta questão à luz de exemplos concretos de trabalhos e métodos desenvolvidos pela nossa equipe de pesquisa.







2 comentários:

Limabut disse...

Gostaria de saber da parte dos organisadores do seminario se vai haver, e como em caso positivo seria posivel obter por correio, uma publicação das exposições.

Alex F Correa disse...

Estou estudando as diferentes versões sobre a fundação de São Luís do Maranhão, que fará 400 anos em 2012. Trata-se de uma polêmica em relação a fundação francesa (1612) ou a fundação portuguesa (1614-6). Afinal, qual o conceito de 'fundação' de uma cidade no século XVII? Como se define a 'fundação' de um núcleo urbano colonial? A partir da primeira missa? Da construção de um forte? Do desenho urbano? Essa questão eu gostaria de colocar para os organizadores e participantes do evento. Aproveito para parabenizar pela iniciativa, de grande valia. Saudações, Alexandre Corrêa.